Hoje, mais de dez anos depois, o projeto ganha vida graças à parceria entre Léo Nascimento e a flautista Clara Prado, a vibrafonista e percussionista Lucimara Bispo, o baixista Marcelo Michelino e o percussionista Wellington Tibério, sendo que os percussionistas são parceiros de longa data junto ao grupo Coração Quiáltera, onde vivenciaram uma profunda pesquisa em timbres e objetos cotidianos. 

O resultado desse encontro é uma sonoridade ímpar e instigante, onde a diversidade de timbres e sons rompem as fronteiras sonoras e imprimem, por si só, uma estética visual ao trabalho.

Estética essa que, de certa forma, remete à questões de sustentabilidade, sobre tudo no que diz respeito a reutilização e reciclagem de materiais, uma vez que galões de 20 litros de água, pratos de jantar e sobremesa, conduítes de construção, latas, panelas, sacolas plásticas e a própria água são utilizados como instrumentos musicais.